Grupo de Risco do Covid-19 – doença causada pelo Coronavírus 19
 
				Por: Grupo Realiza - 20 de Fevereiro de 2025
Grupo de risco (maior probabilidade de desenvolver doenças graves):
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Adultos com mais de 60 anos 
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Pessoas com condições de saúde como pressão alta, doenças cardiovasculares e respiratórias, diabetes ou câncer 
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Gestantes e puérperas, mães de recém-nascidos com até 45 dias de vida 
Abaixo, algumas doenças que podem complicar a evolução do COVID 19:
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Doenças cardíacas crônicas ou congênitas 
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Insuficiência cardíaca mal controlada 
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Doença cardíaca isquêmica descompensada 
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Doenças respiratórias crônicas 
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DPOC e asma mal controlados 
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Doenças pulmonares intersticiais com complicações 
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Fibrose cística com infecções recorrentes 
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Displasia broncopulmonar com complicações 
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Doenças renais crônicas em estágio avançado (graus 3,4,5) 
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Pacientes em diálise Imunodeprimidos 
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Transplantes de órgãos sólidos e de medula óssea 
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Imunossupressão por doenças e/ou medicamentos (em vigência de quimioterapia/ radioterapia, entre outros medicamentos) 
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Portadores de doenças cromossômicas e com estados de fragilidade imunológica (ex: Síndrome de Down) 
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Diabetes (conforme juízo clínico). O caso de glicose alterada sem tratamento para diabetes deve ser verificado individualmente. Os portadores de diabetes controlada poderiam trabalhar. 
A orientação para os grupos de risco é o afastamento das atividades ou home office. Deve-se considerar qual atividade (sozinho, em ambiente fechado, com proximidade de muitas pessoas...) o mesmo exerce e tipo de transporte que utiliza para definir o quão exposto ao risco de contaminação estaria.
No caso de afastamento, o salário é pago pelo empregador, pois não existe previsão de afastamento ao INSS por estes motivos.
Os funcionários portadores das doenças devem ser avaliados para verificar a gravidade das mesmas e definir se poderiam ou não trabalhar. Casos de asma leve, diabetes controlada dependendo da atividade poderiam trabalhar, por exemplo.
Fumantes e usuários de produtos de tabaco correm maior risco de infecção por COVID-19?
É provável que os fumantes sejam mais vulneráveis ao COVID-19, pois o ato de fumar significa que os dedos (e possivelmente os cigarros contaminados) estão em contato com os lábios, o que aumenta a possibilidade de transmissão do vírus da mão para a boca.
Os fumantes também podem já ter doença pulmonar ou capacidade pulmonar reduzida, o que aumentaria muito o risco de doença grave. Condições que aumentem as necessidades de oxigênio ou reduzem a capacidade do corpo de usá-lo adequadamente colocam os pacientes em maior risco de doenças pulmonares graves, como pneumonia.
Pessoas que vivem com HIV correm um risco maior de serem infectadas pelo vírus que causa COVID-19?
As pessoas que vivem com HIV com doença avançada, aquelas com CD4 baixo e alta carga viral e aquelas que não estão em tratamento antirretroviral têm um risco aumentado de infecções e complicações relacionadas. Não se sabe se a imunossupressão causada pelo HIV colocará uma pessoa em maior risco para a COVID-19. Portanto, até que se saiba mais, devem ser tomadas precauções adicionais para todas as pessoas com HIV avançado ou pouco controlado.
No momento, não há evidências de que o risco de infecção ou complicações da COVID-19 seja diferente entre pessoas vivendo com HIV, clinicamente e imunologicamente estáveis no tratamento anti-retroviral, quando comparadas à população em geral. As pessoas que vivem com o HIV e estão tomando medicamentos antirretrovirais devem garantir que tenham um suprimento de ao menos 30 dias a 6 meses de remédios e garantir que suas vacinas estejam em dia.
Pessoas com cirurgia bariátrica correm maior risco se infectadas pelo vírus que causa COVID-19?
Conforme a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, a cirurgia bariátrica por si só não se configura critério de inclusão entre os grupos de risco para contágio ou agravamento dos casos de COVID 19. A SBCBM orienta:
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Os pacientes bariátricos e metabólicos devem seguir os mesmos cuidados da população em geral, enfatizando as medidas de higiene e isolamento social, sem esquecer das recomendações nutricionais e de suplementação indicadas pela equipe multidisciplinar; 
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A obesidade e doenças associadas costumam ser fortes indicadores de risco para o agravamento da Síndrome Respiratória Aguda Grave, devendo os pacientes que ainda não obtiveram controle pleno dessas doenças realizarem o isolamento e cuidados redobrados; 
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O paciente submetido a cirurgia bariátrica/metabólica deve manter o acompanhamento médico rigoroso, inclusive no período de isolamento. Se necessário o acompanhamento deverá ser feito através de teleconsultas e teleorientações; 
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O estado nutricional do paciente bariátrico deve ser avaliado periodicamente pela nutricionista, assim como atividade física e o acompanhamento psicológico devem manter-se como prioridade, inclusive período de isolamento/quarentena. 
Fontes:
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https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=6101:covid19&Itemid=875 
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https://www.unimed.coop.br/web/cuiaba/noticias/ministerio-da-saude-inclui-gestantes-e-puerperas-no-grupo-de-risco-do-covid-19 
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https://www.sbcbm.org.br/recomendacao-da-sociedade-brasileira-de-cirurgia-bariatrica-e-metabolica-sbcbm-em-razao-do-coronavirus-covid/ 
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https://www.inca.gov.br/perguntas-frequentes/cancer-e-coronavirus-covid-19 
 
                                            