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Manual da sinalização de segurança contra incêndios e pânico


A implantação da sinalização de segurança contra incêndios e pânico possui o objetivo de reduzir os riscos de ocorrências, emitindo alertas a respeito das ameaças existentes no ambiente.

A partir daí, são adotadas as medidas de segurança que ajudam a adequar as atividades e a encontrar rotas de saída para um abandono seguro, bem como encontrar os equipamentos.

Como se classifica a sinalização de segurança contra incêndios e pânico?

A instrução técnica determina que a sinalização seja dividida em dois grupos: básica e complementar. No entanto, ainda existe uma outra categoria: a personalizada — que difere de ambas. De acordo com as definições:

Sinalização básica

Caracteriza um conjunto referente à sinalização mínima obrigatória a todas as empresas. Divide-se nos seguintes subgrupos:

  1. proibição: sinalização voltada para a proibição e coibição de ações que podem desencadear um incêndio, ou agravá-lo. Possui forma redonda, cor de contraste branca, cor de segurança vermelha e a cor do símbolo é preta;

  2. alerta: usada para alertar sobre materiais e áreas que possuem um grande potencial de risco — de incêndio, choques, explosões, entre outros. Possui forma triangular, cor de contraste amarela, moldura e cor do símbolo preta;

  3. orientação e Salvamento: usada para indicar saídas e rotas de fuga. Possui forma quadrada ou retangular, a cor de contraste é verde e a cor do símbolo é fotoluminescente;

  4. equipamentos: indica a localização dos equipamentos, seus tipos e os alarmes que estão disponíveis na área. Possui forma quadrada ou retangular, cor de contraste vermelha, cor do símbolo fotoluminescente.

Sinalização Complementar

Como o nome sugere, visa complementar a sinalização básica, auxiliando na redução dos riscos. Estão nessa categoria:

  1. rota de saída: placas usadas para indicar o trajeto completo para uma rota de fuga. Finaliza na saída de emergência;

  2. obstáculos: indica quais são bloqueios presentes na rota de fuga. Podem ser paredes, pilares, vigas, degraus e desníveis, por exemplo;

  3. sistemas hidráulicos: mostra as tubulações e os acessórios usados no sistema de hidrantes.

Sinalização personalizada

Nesse caso a sinalização é especial, como placas escritas em língua estrangeira e medidas de proteção existentes. No caso do uso em outras línguas, ela deve ser complementar, ou seja: o texto em língua portuguesa não deve ser retirado.

Como é o processo de implantação?

Existem algumas regras básicas a respeito da implantação das placas de sinalização de segurança contra incêndios e pânico. Dentre elas:

  1. instalação em locais visíveis, a uma altura de 1,80m, no mínimo;

  2. devem possuir, no máximo, uma distância de 15 metros entre si. A distância máxima a ser percorrida até uma sinalização de saída não deve ser superior a 7,5m;

  3. ao instalar equipamentos e alarmes em pilares, deve-se usar sinalizações em todos os lados visíveis;

  4. quando houver algum obstáculo que impeça ou dificulte a visualização da placa, ela deve ter sua altura alterada, até que seja possível vê-la adequadamente;

  5. como mencionamos, se necessário incluir sinalizações em outro idioma, o texto da língua original não deve ser removido.

  6. a sinalização que indica a rota de saída deve ser fixada em uma altura que esteja entre 0,25 e 0,50m do piso. Com relação ao espaçamento entre si, devem estar a 3m de distância, no máximo;

  7. sinalizações referentes a portas de emergência e de saída devem ser fixadas logo acima, a uma distância de, no máximo, 10cm do batente.

Quais são os requisitos necessários?

Os requisitos necessários para garantir a sinalização de segurança contra incêndios e pânico estão previstos na NBR 13.434/2005. Eles precisam ser comprovados para que sejam aceitos, de acordo com a legislação vigente. São eles:

  • propagação da chama;

  • resistência à água;

  • resistência a detergentes;

  • resistência a sabão;

  • resistência a agentes químicos e lavagem;

  • resistência a óleo e gordura;

  • resistência ao intemperismo;

  • resistência à névoa salina;

  • efeito fotoluminescente (se alimentam da luz e, na ausência dela, emitem brilho luminoso).

Qual é o layout mais adequado?

As categorias de sinalização se referem a situações específicas. A norma NBR 13434 determina quais são os locais de instalação de cada uma delas. Isso envolve a área, a altura e a distância entre elas, por exemplo.

Nesse sentido, deve-se identificar os locais e equipamentos e sinalizar a respeito dos riscos e dos cuidados.

Equipamentos

Sinalização de todos os equipamentos e alarmes que existem na empresa, tais como: Central de Alarme e Incêndio, hidrantes, extintores, bomba de incêndio, abrigo de mangueiras, entre outros.

Proibições

Locais em que existem proibições devido ao risco que representam. São os casos do uso de placas de proibido fumar, produzir chamas e entrar e transitar sem equipamentos de segurança, por exemplo.

Saídas

Sinalização de todas as saídas, portas corta-fogo e a criação de rotas de fuga, considerando a planta da edificação e os caminhos possíveis.

Locais de risco

Identificação de todos os locais que oferecem riscos — à saúde e à vida. Nesse caso, é necessário fixar as placas de alerta expondo as ameaças, como choques, risco de quedas e de explosões e outros.

Como complementar a eficácia da sinalização?

A implantação de uma sinalização de segurança contra incêndios e pânico é uma exigência que precisa ser cumprida pelas empresas. No entanto, somente essa prática não é suficiente para assegurar os cuidados com os colaboradores.

Os treinamentos são necessários para conscientizar e capacitar as pessoas a respeito do significado das placas, a melhor maneira de agir durante determinadas situações e, principalmente, deixar claro quais são as rotas de fuga — tudo isso além de serem obrigatórios para a formação de uma brigada de incêndio.

A sinalização de segurança contra incêndios e pânico deve obedecer algumas regras básicas que são definidas pela NBR 13434. A ideia é criar um ambiente e condições de trabalho mais seguras para os profissionais, além de fornecer meios de contornar as situações em que os riscos se concretizam.

Fonte: Mastt

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